quarta-feira, 24 de abril de 2013

VOLTA CIRILO > Manifestantes saem às ruas de Quixeramobim

Protesto - Volta Cirilo (1)Quixeramobim > Cerca de mil pessoas, na maioria servidores da Prefeitura de Quixeramobim, militantes de partidos políticos, amigos e familiares do prefeito afastado Cirilo Pimenta saíram as ruas na manhã desta quarta-feira, 24, clamando pelo retorno do gestor municipal ao seu cargo. A concentração ocorreu em frente a Câmara de Vereadores. Dali, os manifestantes, alguns usando fantasias e outros com dezenas de cartazes, caminharam pelo Centro com destino ao Fórum de Justiça Desembargador José Pires de Carvalho, onde promoveram um apitaço acompanhado de gritos de ordem, o mais alto deles: Volta Cirilo.
Protesto - Volta Cirilo (2)Conforme assessores de Cirilo Pimenta ele não estava participando da manifestação porque se encontrava em Brasília, tentando recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Todavia, o ex-prefeito Edmilson Júnior, ex-secretários municipais, ex-vereadores e ainda os deputados estaduais Leonardo Pinheiro, Neném Coelho  e Tomás Holanda participaram da mobilização enquanto os atuais vereadores participavam da sessão ordinária, transferida após muitos anos para o período matutino.
Protesto - Volta Cirilo (6)O comando da manifestação aproveitou a realização da sessão para entregar ao presidente interino da Câmara de Vereadores, um abaixo assinado solicitando que seja votado no legislativo municipal, uma moção contrária a ação do Representante do Ministério Público Estadual e da Justiça, Comarca de Quixeramobim-Ceará. Logo depois a multidão seguiu em passeata, cantando musicas entre elas a oração de São Francisco, com destino ao Fórum de Justiça. Policiais militares, civis, agentes da Autarquia Municipal de Transito, e do Ronda do Quarteirão formaram uma barreira em Frente ao Fórum. A manifestação se se encerrou sem incidentes.
Protesto - Volta Cirilo (15)No dia anterior o promotor de Justiça Igor Pinheiro fez pronunciamento em cadeia de rádios da cidade. Após abordar outros temas inerentes ao Município o representante do Ministério Público não manifestou nenhuma posição contrária à realização da passeata. “É um movimento justo, legítimo, democrático, aliás, é um direito constitucional que as pessoas têm de se manifestarem”. Todavia alertou que não seria tolerado qualquer abuso e qualquer ofensa as autoridades envolvidas nas investigações que culminaram com o afastamento de Cirilo e secretários. “A investigação continuará, doa a quem doer, ninguém dá ordens ao MP e ninguém inibe a atuação séria e imparcial e sobretudo calcada em provas concretas” afirmou. 
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