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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

ESPECIAL PUBLICITÁRIO: Movimento Doe de Coração ajuda o Ceará a expandir índice de transplantes

Movimento Doe de Coração mobiliza população cearense para o engajamento na campanha de doação de órgãos.  (Foto: Ares Soares/Unifor)Movimento Doe de Coração mobiliza população cearense para o engajamento na campanha de doação de órgãos. (Foto: Ares Soares/Unifor).
Entre os anos 2003 e 2017 houve um aumento de 261,19% em transplantes no estado.

O Movimento Doe de Coração, projeto da Fundação Edson Queiroz fomenta a doação de órgãos e tecidos no Ceará desde 2003, contribuindo anualmente com avanços fundamentais para transplantes de órgãos e tecidos no estado.

Entre os anos 2003 e 2017 houve um aumento de 261,19% em transplantes, o que representa a marca de mais de 15 mil no estado desde que teve início a campanha da FEQ. Segundo dados da Central Estadual de Transplantes do Ceará de janeiro a julho de 2018 já foram realizados 846 transplantes no estado.

Este ano a campanha será lançada oficialmente pela presidente da Fundação Edson Queiroz, Lenise Queiroz Rocha e pelo médico cancerologista Drauzio Varella, em solenidade que acontecerá dia 5 de setembro, no Teatro Celina Queiroz, localizado no campus da Unifor.

Histórias de superação - Em 2002, o empresário José Wilter, descobriu que era portador do vírus da Hepatite C, em meio a descoberta da doença e das mudanças do corpo eram recorrentes as idas ao médico para realização de exames. Em uma dessas visitas foi diagnosticado com cirrose hepática, e a única saída possível era o transplante de fígado. Na época, somente dois haviam sido realizados em Fortaleza. “Era uma pessoa normal, jogava bola, parecia saudável, mas os sintomas foram aparecendo, olhos amarelados, dores nas pernas”, relata.

Segundo Wilter, hoje presidente da Associação Cearense dos Pacientes Hepáticos e Transplantados (ACEPHATE), foram sete meses e sete dias na fila de espera para realizar o transplante.

“Passei por duas tentativas de transplante antes de conseguir um doador compatível, existem critérios que precisam ser atendidos e eu não conseguia me adequar, uma vez o fígado era pequeno para mim, tive que perder sete quilos para o transplante, felizmente em 9 de janeiro de 2003 aquela família disse “sim” a doação e consegui. Hoje tenho 15 anos como transplantado”, declara.

A vontade de começar a Associação cresceu dentro de Wilter ainda na fila de espera. “Não havia condições dignas de atendimento naquela época, faltava cobertor, ventilador, até mesmo poltronas para os acompanhantes sentarem, morreram muitos amigos na fila de espera, a doença agredia e a sociedade dizia ‘não’ para a doação de órgãos, por medo e ignorância. Hoje vejo que melhorou muito, existem campanhas que foram fundamentais para a conscientização da população, como a Doe de Coração. Hoje as famílias dizem ‘sim’ para a doação de órgãos”, destaca.

Por meio da associação e com a ajuda de pacientes transplantados e de doações foram constantes as contribuições que José Wilter conseguiu realizar e segue fazendo.

Margarete Pinheiro da Silva, descobriu após o parte do seu segundo filho que tinha miocardiopatia periparto, doença rara que apareceu no terceiro mês após a gestação. “Comecei a sentir os sintomas e tive que vir de Solonópole, interior do estado, para o Hospital do Coração”, conta.

Foram três paradas cardíacas até a equipe médica decidir deslocar o coração de Margarete por um artificial, que substitui as duas câmaras inferiores do coração, chamadas de ventrículos.

Com o coração artificial foram 42 dias até o transplante. Esse ano faz cinco anos do transplante, como é do interior do Ceará e os retornos ao médico são trimestrais Margarete se filiou à Associação dos Transplantados Cardíacos do Estado do Ceará (ATCC).

“Soube da associação por meio da assistente social do hospital, fui encaminhada para lá e sempre que preciso vir fazer os exames de rotina fico um dia. Essa casa é fundamental para nós que moramos no interior, eles conhecem como funcionam o hospital, estão sempre presentes, mas infelizmente sobrevivem de doações, de suporte da sociedade. A alimentação é uma questão”, ressalta ela.

Buscando ajuda - Doar órgãos representa amor a vida, é um exemplo grandioso de altruísmo, mas para que esse ato aconteça da melhor forma é preciso uma corrente de apoio e de solidariedade aos familiares e pacientes. Para isso existem no Ceará, e mais fortemente em Fortaleza, associações de apoio à transplantados, que também são responsáveis pelo aumento do índice de transplantes. Conheça algumas:

Associação dos Transplantados Cardíacos do Estado do Ceará (ATCC)
Fundada em 2001, é uma entidade sem fins lucrativos, criada única e exclusivamente com o objetivo de defender os interesses dos candidatos a transplantes e transplantados cardíacos.

Telefone: (85) 3101.4161 / 3274.7337
Endereço: Rua Domingos Rayol, 216 - Messejana, Fortaleza - CE
E-mail: atcc.tx@bol.com.br

O Grupo de Apoio ao Paciente Onco-hematológico (GAPO)
Telefone: (85) 3223.2624 / (85) 98822.7700
Endereço: Rua José Monteiro dos Santos, 1388 - Bairro Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE
E-mail: gapoapoioavida@yahoo.com.br

Associação Cearense dos Pacientes Hepáticos e Transplantados (ACEPHATE)
Endereço: Rua Coronel Nunes de Melo, 1010 - Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE
Telefone: (85) 3393.5709 / (85) 99943.0460
E-mail: acephet@oi.com.br

Por Unifor em G1.globo.com/CE/ceara/especial-publicitario
CONTEÚDO DE RESPONSABILIDADE DO ANUNCIANTE

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