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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Vacinação contra gripe é antecipada e começa hoje

Imunização na rede pública inclui o subtipo H1N1 e é voltada a grupos prioritários. Há 24 casos confirmados de H1N1 no Estado. A campanha de vacinação contra Influenza no Ceará teve o início antecipado para hoje e segue até o dia 1º de junho. Antes, o calendário previa começar as imunizações na rede pública na segunda-feira, 23, acompanhando a agenda nacional.

É a primeira vez que a meta de cobertura vacinal no Ceará ultrapassa dois milhões de habitantes.
O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) confirmou 24 casos da gripe H1N1 e mais três de outros subtipos de Influenza. O documento, divulgado ontem, registra três vezes o número de casos de H1N1 da nota técnica anterior: eram oito até 14 de abril.
Mais uma morte foi confirmada, totalizando quatro óbitos em decorrência do vírus H1N1 em 2018 no Ceará. As vítimas eram residentes dos municípios de Eusébio, Fortaleza, Iracema e Solonópole. Uma tinha entre 20 e 29 anos, outra entre 30 e 39 anos e mais duas entre 40 e 49 anos.
A Sesa conclui ontem a distribuição da primeira remessa da vacina. A campanha envolverá em todo o Estado 30 mil profissionais em 2.388 postos fixos e 1.100 postos volantes. O dia “D” de mobilização nacional acontecerá em 12 de maio (sábado).
A vacina disponível na rede pública cobre três subtipos (H1N1, H1N1 tipo B e H3N2). Porém, ela tem maior eficácia para o H1N1. A duração da imunização é em torno de um ano. Os principais possíveis efeitos colaterais são dor local e febre baixa.
A imunização é voltada para grupos prioritários: idosos, crianças de seis meses a cinco anos, profissionais de saúde, professores, indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar.
A vacina é contraindicada nos casos de febre alta (acima de 39ºC) e doenças ou remédios que alterem a imunidade.
Para quem está fazendo uso de corticoide, a vacinação precisa ser orientada pelo médico.

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