A operação tem por objetivo averiguar denúncia de que o prefeito teria supostamente comprado o mandato do legislador municipal.
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (PROCAP), e a Polícia Civil cumpriram, na manhã desta quinta-feira, 23, mandados de busca e apreensão nas casas do Prefeito de Solonópole, José Webston Nogueira Pinheiro, em Fortaleza e Solonópole, assim como na casa do vereador Francisco Margello de Araújo.
A operação investiga suposto acordo do prefeito com Margello, que teria renunciado do seu cargo na Câmara Municipal para dar lugar a um aliado Pinheiro. As denúncias são de que o gestor comprou o mandato do vereador.
Um vídeo disponível no Youtube mostra o prefeito comemorando a adesão do vereador à base aliada e citando um acordo, aumentando as suspeitas do crime. "Estamos aqui já formalizando esse acordo e graças a Deus, por ele acreditar na nossa gestão, nós já estamos com o acordo fechado e ele a partir de agora fará parte da nossa gestão, da nossa administração", disse o prefeito na audiovisual, que foi publicada no site em fevereiro de 2015. Veja o vídeo:
O MPCE investiga também outras irregularidades como a concessão de empregos na Prefeitura para familiares do vereador, dentre eles a esposa de Margello. Segundo a vice-procuradora-geral de Justiça e coordenadora da PROCAP, Vanja Fontenele, há indícios de outros delitos que poderão ser comprovados por meio do cumprimento dos mandados. Nas residências foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, que serão periciados.
Os mandatos foram expedidos pelo desembargador Haroldo de Oliveira. Participaram da operação o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (CAODPP) Breno Rangel e os assessores da PROCAP Ronald Rocha, Deolinda Noronha, Sérgio Peixoto e Régio Vasconcelos.
Defesa
Por meio do seu perfil no Facebook, o prefeito afirmou que ação é fruto de denúncias da "perseguidora e atrasada oposição". "Temos a consciência tranquila de que jamais participamos das nefastas acusações levadas a efeito por esta oposição medíocre", escreveu.
Pinheiro questionou que, se tivesse comprado o mandato do vereador, "por quepor que hoje, novamente, Francisco Margello já está do lado da oposição e dando apoio a velha oligarquia?". Na nota, ele disse também que seus advogadosvão abrir, na Justiça, ações para reparar "danos morais".
A reportagem não conseguiu localizar Margello.
Redação O POVO Online com informações do MPCE
Foto aqui.
O MPCE investiga também outras irregularidades como a concessão de empregos na Prefeitura para familiares do vereador, dentre eles a esposa de Margello. Segundo a vice-procuradora-geral de Justiça e coordenadora da PROCAP, Vanja Fontenele, há indícios de outros delitos que poderão ser comprovados por meio do cumprimento dos mandados. Nas residências foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, que serão periciados.
Os mandatos foram expedidos pelo desembargador Haroldo de Oliveira. Participaram da operação o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa (CAODPP) Breno Rangel e os assessores da PROCAP Ronald Rocha, Deolinda Noronha, Sérgio Peixoto e Régio Vasconcelos.
Defesa
Por meio do seu perfil no Facebook, o prefeito afirmou que ação é fruto de denúncias da "perseguidora e atrasada oposição". "Temos a consciência tranquila de que jamais participamos das nefastas acusações levadas a efeito por esta oposição medíocre", escreveu.
Pinheiro questionou que, se tivesse comprado o mandato do vereador, "por quepor que hoje, novamente, Francisco Margello já está do lado da oposição e dando apoio a velha oligarquia?". Na nota, ele disse também que seus advogadosvão abrir, na Justiça, ações para reparar "danos morais".
A reportagem não conseguiu localizar Margello.
Redação O POVO Online com informações do MPCE
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