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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

SAÚDE Hospital Regional do Sertão Central é referência no tratamento de AVC

Com entusiasmo, a agricultora Tereza Cristina Pinto, de 52 anos, moradora do município de Solonópole, comemora a sua recuperação após ter sofrido um AVC isquêmico no último dia 3. Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Ceará), levada para o hospital do município e rapidamente transferida para o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim. O HRSC é o terceiro hospital construído pelo Governo do Ceará no interior, com atendimento especializado e pioneiro no tratamento do AVC agudo na região.

“O atendimento aqui é ótimo. É mil por cento mesmo. Eu tinha medo de ficar arrastando perna, ficar com a mão torta, mas estou perfeita, graças a Deus, a cada dia melhor. Me sinto muito bem aqui, não vou nem pedir para ir embora, só vou quando mandarem”, diz Tereza. “Aqui é tudo bom demais. Todo mundo é muito atencioso, desde os médicos, enfermeiros, técnicos, até o pessoal da limpeza”, afirma.

O serviço de atendimento em Acidente Vascular Cerebral no HRSC tem 10 leitos de internação para prestar assistência nas primeiras 72 horas ao paciente diagnosticado com AVC. Implantado em julho deste ano, o Hospital Regional do Sertão Central já realizou 89 atendimentos na unidade de AVC. Os pacientes são encaminhados para o HRSC pela Central de Regulação de Leitos do Ceará.
“É de suma importância a identificação precoce dos sinais e sintomas do AVC, tanto por parte do paciente, familiar e/ou primeiro atendimento, para que esse paciente possa ser beneficiado pelo tratamento mais adequado em unidade de referência, pois a urgência no atendimento é crucial, visando reduzir a chance de sequelas graves e incapacitantes”, ressalta a coordenadora de enfermagem do serviço, Anna Karuza Feitosa.

No mundo, a cada seis segundos uma pessoa morre em decorrência do AVC e de suas complicações. A unidade de AVC agudo tem papel muito importante na redução dessa estimativa, como também reintroduzir a pessoa afetada às suas atividades diárias, autonomia e qualidade de vida. Tereza Pinto estava em casa, mostrando umas fotos para a mãe dela, quando de repente caiu da cadeira e, de repente, passou a não sentir alguns movimentos do corpo.
Situação semelhante viveu a agricultora Luzimar Alexandre de Oliveira, moradora do Distrito de Uruquê, na zona rural de Quixeramobim, que deu entrada no HRSC na última terça-feira, 9, também diagnosticada com a mesma enfermidade. “Eu já tinha sentido uma vez, mas nem liguei em procurar um médico. Não sabia o que era. E dessa vez agora, eu estava lavando roupa e comecei a sentir dormência na perna e no braço. O remédio da pressão eu só tomava quando queria e lembrava”, fala Luzimar. “Agora estou bem e já estou até com previsão de alta”, comemora sorrindo.

O rápido atendimento é essencial para evitar sequelas. “A criação da Unidade de AVC é um marco no que se refere à assistência em saúde na região. O foco da nossa unidade é voltado principalmente ao tratamento do AVC isquêmico, que representa 85% dos AVCs em geral. Através dela, conseguimos oferecer um cuidado rápido, especializado e multidisciplinar aos pacientes acometidos por esta enfermidade, principal causa clínica de morte e incapacidade no nosso estado”, destaca Alan Cidrão, coordenador médico da unidade de AVC do Hospital Regional do Sertão Central.
Assessoria de Comunicação do Hospital Regional do Sertão Central.

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