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terça-feira, 3 de março de 2020

SEGURANÇA Famílias denunciam lentidão na liberação de corpos pela Perícia Forense do Ceará

Famílias denunciam lentidão na liberação de corpos pela Perícia Forense do Ceará. Muitos familiares aguardavam informações no local na manhã desta terça-feira (3).

Uma aglomeração de pessoas aguardando necrópsias em corpos de familiares se formou, na manhã desta terça-feira (3), na sede da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), no Bairro Moura Brasil, em Fortaleza. As famílias denunciam demora para a realização dos exames técnicos e a liberação dos corpos.

Comerciante vindo de Recife, João Falcão aguardava a realização dos exames no corpo do irmão, que faleceu neste último domingo (1º), por volta de 22h. “Sendo que deu um erro e, ao invés de trazerem o corpo do meu irmão aqui, levaram para o SVO [Serviço de Verificação de Óbito], e o corpo só chegou ontem (segunda-feira, 2), às 18h”, relatou.

João chegou a agendar o funeral do irmão ainda para segunda-feira, às 11h, mas não conseguiu a liberação a tempo. Ele remarcou com a empresa responsável pelo velório para a manhã desta quarta-feira (4), mas o comerciante tem receio que, mais uma vez, não possa fazer a transferência do corpo do parente. “Minha família [está] ligando direto, mandando mensagem de Recife, e eu não tenho nada para dizer porque não me informaram nada", comentou.
Foto: por Marina-DN.
Situação parecida foi relatada pela manicure Ana Claudia da Silva, que veio do município de Solonópole, no interior do estado. O primo dela não resistiu aos ferimentos de um acidente de moto e morreu nesta segunda-feira, por volta de 18h. Nesta manhã, ela ainda não tinha um parecer de quando poderá organizar o enterro. "É muito complicado por conta da grande demanda, a quantidade de profissionais muito pouca. No momento que a gente já se encontra muito abalado ainda tem que enfrentar todo esse processo", disse.

Em nota, a Pefoce, por meio da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), informou que os exames cadavéricos "estão ocorrendo de acordo com os protocolos e procedimentos da prática da Medicina Legal", mas não se manifestou sobre as denúncias de atrasos nas necrópsias. Na manhã desta terça (3), havia, segundo o órgão, 14 corpos sendo periciados, entre casos oriundos de hospitais, vítimas de trânsito e mortes suspeitas.

"O exame cadavérico é uma prova técnica que é enviada para compor um inquérito policial, por tanto, requer o máximo cuidado para auxiliar na elucidação de um crime. A Comel informa ainda que todas as equipes trabalham com máximo empenho na investigação da causa da morte destas vítimas e que há um grande empenho para a liberação dos corpos", informou o órgão.
Por G1 CE.

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