Durante a reunião, o promotor de Justiça Gustavo Souza destacou que, “apesar de algumas políticas afirmativas do Brasil serem inspiradas nos Estados Unidos da América, o caso brasileiro reclama ainda mais atenção, já que nos Estados Unidos a proteção da população negra se dá em um viés de proteção à minoria. No Brasil, ao revés, a população negra é maioria, exigindo ainda maior agilidade na concretude de seus direitos e rígido combate ao racismo.”
Ainda durante o encontro, o combate ao racismo foi um dos temas levantados. Em uma fala direcionada as forças de segurança, o promotor de Justiça solicitou que os agentes acolhessem e não revitimizassem as pessoas que passam por situações de preconceito.
Além disso, foi tratado com os secretários de Educação a possibilidade da adoção de disciplinas sobre a cultura africana nas escolas, inclusive com a possibilidade da adoção de projeto estratégico “Sankofa – Mapa da Educação das Relações Étnico-Raciais no Ceará”, do Centro de Apoio Operacional da Educação (Caoeduc) do MPCE, a partir do ano que vem.
Por último, os participantes ainda debateram sobre o diagnóstico de políticas sociais e afirmativas nos municípios sobre a temática e também houve troca sobre a intolerância religiosa quanto a religiões de matriz africana nas cidades.
Secretaria de Comunicação, Ministério Público do Estado do Ceará, E-mail: imprensa@mpce.mp.br
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