Após encontro com representantes do desenvolvimento
sustentável na tarde deste domingo (21), a candidata à presidência da República
Marina Silva liderou comício no bairro da Alvorada, em Manaus. Prestigiada por
aliados, a ex-senadora pediu o apoio do povo amazonense para governar o país,
caso seja eleita. “Não tem sido fácil fazer o enfrentamento das estruturas que
aí estão”, disse, referindo-se aos ataques de seus adversários durante a
corrida presidencial. “Uma coisa eu peço a vocês: é importante votar no nosso projeto”,
frisou Marina. Junto dela, estavam companheiros da Coligação Unidos pelo
Brasil, entre eles, o candidato ao governo do estado do Amazonas, Marcelo
Ramos, e de Marcelo Serafim, que concorre a uma vaga no Senado, ambos do PSB.
“Por favor, escolham um dos que estão aqui. Sem eles é muito
difícil governar”, pediu. A candidata também reforçou o que já disse anteriormente
para se defender dos ataques que vem sofrendo dos adversários políticos. “Dá
pra acreditar que quem foi analfabeta até os 16 anos, fez mobral e passou
dificuldades vai acabar com o bolsa família? Dá pra acreditar que uma pessoa
que, se não fosse pela educação, jamais estaria aqui, vai acabar com o Prouni e
com o Fies?”, disse.
Marina Silva lembrou os eleitores que sua coligação montou
uma plataforma na internet e realizou seminários temáticos para reunir sugestões
e, assim, montar o programa de governo. “Fizemos seminários regionais sobre
saúde, educação, segurança, infraestrutura, agricultura, turismo, energia”,
citou. Na internet houve colaboração de cerca de seis mil pessoas. “Nós
apresentamos um programa”, comentou. “Vocês sabem que hoje é possível fazer
processos colaborativos para a gente poder fazer uma nova política. Não aquela que
se faz para as pessoas, mas com as pessoas”.
A ex-senadora, que
morou em Manaus na década de 1960, disse a eleitores que vai destinar recursos
do pré-sal para a educação em tempo integral, uma das diretrizes de seu plano
de governo. Outro tema reforçado durante o comício foi a intenção de investir
na diversificação da matriz energética, principalmente em fontes de energia
limpa, como, por exemplo, eólica, solar e de biomassa
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