Eunício reafirma apoio a vaquejada durante reunião na liderança do PMDB.
Senador defende como segundo passo a regulamentação da atividade através de projeto de sua autoria.
Em demonstração de força, a bancada nordestina faturou uma grande vitória no final da tarde desta terça-feira (1º), no Plenário do Senado. É que em uma tramitação rápida, os senadores aprovaram projeto (PLC 24/16) que reconhece a prática da vaquejada como manifestação da cultura nacional e patrimônio cultural imaterial. A matéria segue para sanção presidencial.
O líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), que já havia apresentado projeto em defesa da vaquejada, comemorou essa primeira conquista. Para ele, é um importante passo na manutenção dos mais de 700 mil empregos gerados através dessa prática. “O país luta para reinserir 12 milhões de brasileiros que estão fora do mercado de trabalho e essa prática emprega mais de 700 mil pessoas. Não é apenas a cultura do Nordeste Brasileiro, mas é a geração de emprego”, defendeu ao encaminhar voto favorável durante a votação.
A mobilização dos parlamentares representantes do Nordeste, segundo Eunício, foi fundamental para a rápida tramitação do projeto no Congresso. “Foi importante essa manifesto e engajamento de todos pela causa”, reconheceu.
Para o peemedebista, este foi o primeiro passo para a legalização da prática da vaquejada que agora precisa ser regulamentada. Ele defendeu a aprovação do projeto de sua autoria, o PLS 378/16, que prevê uma série de regras e obrigações a serem cumpridas para a regulamentação da vaquejada como prática esportiva e para proteção dos competidores e principalmente, dos animais. “Continuaremos defendendo os vaqueiros, a vaquejada, a nossa cultura nordestina e a geração de emprego e renda através dessa prática que está enraizada na nossa terra”, defendeu.
Regulamentação - Para que a atividade seja desempenhada com todas as garantias, é preciso que o Congresso analise agora a sua regulamentação. O projeto do senador Eunício, entre outras exigências, torna obrigatória a presença de médico veterinário nas disputas para garantir a integridade dos animais, proíbe uso de acessório que os maltratem além de obrigar o uso de acessório protetor de cauda nos bovinos. A matéria está sob análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte e tem como relator o senador Wilder Morais (PP-GO).
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