Segundo Moisés Braz (PT), não há nada para comemorar. "Os únicos pontos da lei sancionados dizem respeito ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ao refinanciamento do segmento de transporte rodoviário de cargas. Os vetos aniquilaram todo um esforço construído nos últimos seis meses para tentar resolver uma questão que vem sufocando pequenos e médios agricultores e trabalhadores rurais e inviabilizando a economia no campo", avalia o parlamentar.
Paralelo ao veto, Temer editou uma nova Medida Provisória, de nº 733 de 14 de junho de 2016, a qual será objeto de análise e tramitação, podendo ser aprovada ou não somente no final de agosto. "Além disso, os efeitos da MP não são imediatos, já que o governo interino determinou que a regulamentação deverá ser feita num prazo de 90 dias", esclarece Moisés Braz (PT) ao citar o artigo 6º da MP. "Nesse período, os agricultores continuarão aterrorizados com a perspectiva de execução das suas dívidas pelos bancos na Justiça", acrescenta.
"Na prática, o que o Temer fez foi deixar de abrir mão de aproximadamente R$ 4 bilhões de reais com renegociação e liquidação das dívidas tendo em vista os rebates e descontos em juros. O presidente empurra o problema com a barriga e destrói, com apenas uma canetada, tudo aquilo que foi discutido pelos produtores, entidades sindicais, bancos e outros atores envolvidos", considera.
Para Moisés Braz (PT), a atitude do governo interino mostra descompromisso com os trabalhadores e trabalhadoras rurais. "Em um mês de governo, Temer destruiu toda a política de amparo à Agricultura Familiar ao extinguir o MDA e colocar as suas principais secretarias sob o controle da Casa Civil. É muito claro objetivo de desarticular programas e projetos que retiram as pessoas da condição de pobreza e permitem a elas construir alternativas econômicas para suas famílias, ainda mais em períodos de estiagem prolongada", avalia Moisés.
O parlamentar petista critica também a proposta de reforma previdenciária do governo que pretende acabar com as aposentadorias especiais. "O homem do campo se aposenta mais cedo porque começa a trabalhar mais cedo. A mulher poder se aposentar aos 55 anos e o homem aos 60 anos não é um favor, mas sim o reconhecimento a um direito conquistado por quem, de sol a sol, coloca a 75% dos alimentos na mesa do povo brasileiro", conclui.
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Assessoria de Comunicação - Dep. Moisés Braz (PT) - Jornalista Marcel Bezerra, fone (85) 99944-0369
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