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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

OPOVO 54 municípios cearenses estão em alerta "alto" ou "altíssimo" para Covid-19; veja lista

Quase metade dos municípios que apresentam risco mais preocupante fica no Cariri, incluindo as cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha. Crato está em nível de risco moderado, conforme o IntegraSUS.

Fila para imunização contra a Covid-19 neste domingo no Iguatemi, em Fortaleza (foto: Thais Mesquita)

Um total de 54 municípios cearenses estão em nível de alerta “alto” ou “altíssimo”, de acordo com dados do IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), coletados durantes as semanas epidemiológicas 43 e 44, entre o dia 24 de outubro e este sábado, 6 de novembro. Em relação aos outros municípios, 61 estão com classificação de risco “baixo” e 69 estão em alerta “moderado”, conforme definições elaboradas pela pasta de saúde estadual. (Veja lista no fim da matéria)

A macrorregião do Cariri registra nove dos 19 municípios com nível de alerta altíssimo, incluindo as cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha, com 278 mil e 55 mil habitantes, respectivamente, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Crato, segunda maior cidade da região, com 133 mil pessoas, está em nível de alerta moderado. Em julho deste ano, eram 121 cidades com alerta altíssimo no Estado.

Covid-19 no Ceará (Foto: IntegraSUS). - A ocupação de leitos no Cariri é a maior entre as cinco regiões, segundo dados consolidados às 15h10min deste domingo. Em relação aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), há ocupação de 45,16% dos 61 equipamentos ativos. Já nas enfermarias, o número de leitos ocupados por pacientes com Covid-19 é equivalente a menos de 20% do total disponível. O Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, localizado em Barbalha e considerado referência na região, tem todos os seus 10 leitos de UTI adulto ocupados. Em Juazeiro do Norte, 49,7% da população completou o esquema vacinal, com duas doses ou dose única.

Após o Cariri, a macrorregião de Fortaleza aparece como a segunda com maior número de ocupação de leitos. Na Capital, o Hospital Leonardo da Vinci (HELV) apresenta 11 de 17 leitos de UTI ocupados, enquanto no Hospital São José dois de 20 leitos ativos estão com pacientes. No atendimento infantil, o Hospital Albert Sabin tem somente um leito de UTI desocupado, dos oito que estão ativos (87,5% de ocupação), enquanto na enfermaria são 19 leitos ocupados de 25 ativos. No total, a Cidade apresenta 46,43% de ocupação de UTIs e 67,65% de enfermarias.

Considerando todos os hospitais do Estado que atendem Covid-19, das esferas pública e privada, há 39,81% de ocupação de leitos de UTI e 35,84% de enfermarias. No total, 22 pacientes aguardam transferência para leitos no Estado, sendo quatro que esperam uma vaga em UTIs e 18 em enfermarias. Fortaleza (5), Sobral (2) e Juazeiro do Norte (2) são as cidades com maior número de solicitações por leitos.

Até este domingo, 24.503 cearenses morreram por Covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados desta manhã do IntegraSUS. No total, foram mais de 944 mil casos da doença confirmados e 15,4 mil que seguem em investigação no Estado. Em outubro deste ano, as mortes por Covid-19 caíram 85% em relação ao mesmo mês do ano passado — passando de 355 para 54 registros.

Vacinação - O número de cearenses que completaram o esquema vacinal — com as duas doses ou dose única da vacina — chegou a 5,1 milhões de cearenses, quantidade equivalente a 55,3% da população do Estado, conforme projeção do IBGE. Já com pelo menos uma das doses, ainda que corresponda a proteção menos efetiva, são 72,3% de todos os cearenses imunizados. Na manhã deste domingo, um público de 1,2 mil pessoas era aguardado no Shopping Iguatemi, no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, para aplicação da terceira dose (D3) e repescagem da segunda (D2).

Entenda os níveis de alerta definidos pela Sesa - Entre os critérios para definir a categorização, a pasta estadual leva em conta informações como a incidência de casos de Covid-19 por dia, a taxa de letalidade da doença e o percentual de leitos de UTI ocupados. Em relação à pressão assistencial na rede hospitalar, por exemplo, é considerado como nível “altíssimo” os municípios com disponibilidade de UTIs abaixo de 5%.

Para serem classificados como nível de alerta baixo, considerado pela pasta como “novo normal”, os municípios precisam apresentar percentual de positividade de testes RT-PCR abaixo de 25%, além de ocupação de leitos de UTI inferior a 70% da macrorregião correspondente.

Veja a situação de cada município aqui. Fonte: www.opovo.com.br

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