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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Total de crianças nascidas e registradas no Ceará cai 6,9%; idade das mães sobe

No Ceará, 117.688 crianças foram registradas entre janeiro e dezembro de 2020. O número é 6,8% menor que em 2019.

Em 2020, mais de 2,7 milhões de pessoas foram registradas em cartórios no Brasil. Desse total, 2.678.992 se referem a crianças nascidas em 2020 e registradas até o 1º trimestre de 2021, e aproximadamente 2% (49.281) correspondem a pessoas nascidas em anos anteriores ou com o ano de nascimento ignorado. Na comparação com 2019, o País teve uma queda de 4,7% no número de crianças nascidas e registradas no mesmo ano.

A redução ocorreu em todas as regiões brasileiras, sendo superior à média nacional nas Regiões Norte (-6,8%) e Nordeste (-5,3%). No Ceará, o decréscimo foi de 6,9%. Enquanto 126.377 pessoas foram registradas em 2019; foram 117.688 crianças no ano seguinte.

Menos crianças nasceram na maioria dos municípios do Estado (em 127 das 184 cidades cearenses). São João do Jaguaribe apresentou a maior queda (35,1%), seguido por Piquet Carneiro (25,8%), Solonópole (23,0%) e Campos Sales (22,9%). As informações fazem parte do relatório Estatísticas do Registro Civil 2020 e foram publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 18.

Mês a mês - Na comparação mensal entre registros de nascimentos realizados em 2020 e a média de registros realizados nos últimos cincos anos no Brasil, observa-se uma queda de registros em todos os meses de 2020. Março e maio, meses com uma maior demanda aos cartórios, houve uma queda superior a 40 mil registros quando comparado à média dos mesmos meses no período de 2015 a 2019.

Conforme os técnicos do IBGE, a adoção de medidas restritivas como parte do Plano de Contingência Nacional contra a Covid-19 impôs mudanças no funcionamento dos cartórios. “Tais mudanças podem ter contribuído para a diminuição expressiva na realização de registros de nascimento no mês de março e a postergação dos registros para junho e julho, meses em que apresentaram sinais de retomada na realização de registros de nascimentos ainda que em patamares inferiores à média dos últimos cinco anos”, afirmam no relatório.

Envelhecimento das mães - Os dados de 2020 também evidenciam o incremento da representatividade das crianças cujas mães tinham 30 a 39 anos de idade, com relativa redução dos registros de filhos nascidos de mães em idades mais jovens. Tais resultados corroboram as tendências, observadas no Censo Demográfico 2000 e de 2010, de redução das taxas de fecundidade das mulheres mais jovens.

Comparando-se dados regionais, percebe-se diferenciais relacionados à estrutura de nascimentos. Na Região Norte, 19,5% dos registros de nascimentos em 2020 foram de recém-nascidos cujas mães, na ocasião do parto, tinham menos de 20 anos. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a concentração de filhos de mães na faixa etária de 20 a 29 anos é superior à média brasileira, sendo de 52,5% no Norte e de 50% no Centro-Oeste.

Por outro lado, tanto no Sudeste como no Sul, observa-se uma grande representatividade de nascimentos cujas mães tinham idades de 30 a 39 anos. Nessas regiões, o percentual de nascidos vivos gerados por mães nessa faixa etária foi superior à 37% dos nascimentos ocorridos em 2020 e registrados. Por Marcela Tosi em OpovoOnLine.

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