Damião Érico Cavalcante Nicolau (35), mais conhecido pelas alcunhas de “Damiãozinho”, “Gaspar”, “Vela” ou “Gringo”, já responde por crimes como homicídios, tráfico de drogas e roubo, e foi preso, nessa terça-feira (26), por uma equipe do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) do Cariri cearense, com o apoio de policiais civis paulistas. A captura ocorreu na cidade de Jaguariúna, em São Paulo. Contra Damião, havia cinco mandados de prisão em aberto. Conforme as investigações desenvolvidas pelo NCTD, “Damiãozinho” é apontado como um dos principais distribuidores de drogas na região do Cariri. Ainda conforme as apurações, mesmo de longe, o suspeito enviava grandes remessas de drogas para o Sul do Ceará. Com o combate ao tráfico no território, os policiais civis chegaram ao suspeito.
Durante as investigações, a PC-CE descobriu que tanto o suspeito, quanto a companheira, identificada com Adriana de Oliveira Feitosa – que também estava com mandado de prisão em aberto – utilizavam nomes falsos. Desta forma, os suspeitos conseguiam realizar atividades criminosas sem serem incomodados. Adriana, utilizando-se do falso nome, abriu uma empresa, que a Polícia Civil suspeita se tratar de “fachada” para ser cometido o crime de lavagem de dinheiro. Além disso, o local onde seria sede da empresa, serviria como depósito da droga que seria enviada ao Ceará.
Na residência onde o casal foi localizado, foram apreendidos diversos materiais ilícitos como um revólver calibre 38 municiado, crack, cocaína, aparelhos celulares, balança de precisão, cadernos com anotações relacionadas ao tráfico de drogas, um carro, uma moto, além de mais de 140 quilos de insumos para fabricação e desdobramento de entorpecentes. Diante do flagrante, os presos e o material apreendido foram conduzidos a uma unidade da Polícia Civil de São Paulo, onde foi registrado o flagrante. O casal foi autuado pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e corrupção ativa, pois no momento da prisão, os suspeitos ofereceram R$ 200 mil para não serem presos.
Em coletiva de imprensa, o secretário da SSPDS, Sandro Caron, ressaltou a importância da captura do alvo, bem como detalhou o como desarticular os crimes violentos. “O crime de tráfico de drogas gera homicídios, assaltos e outros crimes violentos, bem como, sendo a principal fonte de renda do crime organizado. Toda vez que se reprime o crime de tráfico de drogas, estamos cortando a fonte de financiamento do crime organizado e enfraquecendo estruturas que geram outros crimes violentos. Gostaria de parabenizar por mais essa ação da Polícia Civil do Ceará que capturou um alvo que há anos se buscava prender em razão dos crimes graves que praticou e de toda a danosidade que ele trazia, principalmente na região do Cariri e todo sul do Estado do Ceará”, conta.
O delegado geral da PC-CE, Sérgio Pereira, destacou o importante trabalho de engajamento entre as vinculadas. “Gostaria de ressaltar o nível de engajamento entre as vinculadas. Essa operação foi um sucesso, assim como as demais, graças a esse trabalho e engajamento entre a inteligência da Secretaria e da Polícia Civil. Reitero que no caso desse investigado em questão, assim como os outros, acreditam que se sair do nosso Estado, estaria seguro ou estaria longe da atuação da Polícia Civil do Ceará, porém, nossa Polícia captura qualquer suspeito em qualquer lugar “, pontuou ele.
Crimes no Ceará A ficha criminal de Damião Érico Cavalcante Nicolau é extensa. O homem responde a diversos crimes como homicídio, tráfico e associação para o tráfico de drogas, além de roubo. Damião é apontado ainda no envolvimento das mortes de um vereador e um policial civil, crime ocorrido em 2011. Ele seria o homem responsável pela contratação dos executores. A última captura do suspeito foi registrada no dia 8 de dezembro de 2017, quando foi preso, junto com Adriana, por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Quatro dias depois, o suspeito foi resgatado também com a companheira, da Cadeia Pública de Milhã. Durante o resgate, um policial militar acabou morto. Desde então a dupla era considerada foragida. Ascom SSPDS.
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