As chuvas registradas nos primeiros dias de maio na região Centro do Estado estão começando a aliviar o sofrimento de centenas de moradores de Milhã, também conhecida como "Terra do Leite". Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, situado a 301 km de Fortaleza, cerca de 50% das cisternas de placa, com capacidade para 14 mil litros cada, estão cheias. O restante, onde as precipitações não atingiram 100mm nas últimas semanas, também estão com bom volume, sendo que boa parte já acumula quase 50% de água.
Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Milhã, Mairton Batista, atualmente 1.500 cisternas de placa atendem às famílias da zona rural. Mesmo assim, continua havendo a necessidade do abastecimento dos carros-pipa. Em algumas regiões as chuvas ainda não foram suficientes para acumular água. Sem o apoio da operação emergencial não poderão saciar a sede. Apesar da expectativa da continuidade das chuvas, precisam da água distribuída pelos caminhões. Há também preocupação quanto à qualidade da água. O monitoramento é realizado constantemente.
A cidade possui 2.650 ligações, e apesar do esforço, não está sendo possível atender a todos. Por enquanto, a principal alternativa é contar com os caminhões tanque com capacidade para 30 mil litros. Estão transportando mais de 900 mil litros por dia, mas a demanda não está sendo suficiente para atender os consumidores locais.
Ela ainda ressaltou não haver cobrança pelas despesas extras. Apesar da administração municipal estar complementando o fornecimento de água na cidade, com dois carros-pipa, em locais onde a água não chega pelo cano, o preço do serviço para todos é um só, R$ 12,90, assegurou, agradecendo os órgãos do Governo do Estado. A Defesa Civil está custeando as despesas com as pipas truncadas no suporte ao SAAE e a Companhia de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Cogerh) adiou as cobranças da administração anterior.
Ela ainda ressaltou não haver cobrança pelas despesas extras. Apesar da administração municipal estar complementando o fornecimento de água na cidade, com dois carros-pipa, em locais onde a água não chega pelo cano, o preço do serviço para todos é um só, R$ 12,90, assegurou, agradecendo os órgãos do Governo do Estado. A Defesa Civil está custeando as despesas com as pipas truncadas no suporte ao SAAE e a Companhia de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Cogerh) adiou as cobranças da administração anterior.
Material gentilmente cedido pelo correspondente do Diário do Nordeste no Sertão Central, Alex Pimentel
Veja a reportagem completa no Diario do Nordeste > Seca mantém dependência de carro-pipa na zona rural
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