Administradores públicos são acusados de desviar R$ 6 milhões.
O Ministério Público do Estado (MP-CE) cumpre na manhã desta terça-feira (9) em Quixeramobim, no Sertão Central, braço de megaoperação nacional contra sonegação e fraudes em licitações.
O prefeito Cirilo Pimenta (PSB) é um dos investigados pelo Ministério Público. FOTO: José Leomar
O prefeito de Quixeramobim, Cirilo Pimenta (PSD), o
vice-prefeito, Tarso Borges, e o procurador-geral do Município, Ricardo
Alexander Cavalcante são acusados de envolvimento em esquema de fraudes
em licitações que teria desviado R$ 6 milhões dos cofres públicos.
Serão cumpridos 30 mandados de busca e apreensão na cidade na chamada “operação Quixeramobim Limpo II”. Serão afastados dos cargos o gestor do município, o vice e o procurador-geral, além de todos os secretários municipais, todos os membros da comissão de licitação, presidente da Autarquia de Trânsito e outros gestores, pelo prazo de 180 dias. Os bens dos envolvidos entrarão em indisponibilidade e haverá quebra dos sigilos bancário e fiscal. São ao todo 26 afastamentos. A Câmara Municipal deve realizar uma imediata sessão extraordinária para a nomeação do presidente no cargo de prefeito durante os 180 dias.
Serão cumpridos 30 mandados de busca e apreensão na cidade na chamada “operação Quixeramobim Limpo II”. Serão afastados dos cargos o gestor do município, o vice e o procurador-geral, além de todos os secretários municipais, todos os membros da comissão de licitação, presidente da Autarquia de Trânsito e outros gestores, pelo prazo de 180 dias. Os bens dos envolvidos entrarão em indisponibilidade e haverá quebra dos sigilos bancário e fiscal. São ao todo 26 afastamentos. A Câmara Municipal deve realizar uma imediata sessão extraordinária para a nomeação do presidente no cargo de prefeito durante os 180 dias.
Segundo o delegado Rafael Vilarinho, da Polícia Civil de
Quixeramobim, a operação começou às 2h da madrugada desta terça-feira,
mas a polícia ainda não apreendeu nenhum gestor. De acordo com o
delegado, muitos dos investigados mudaram de residência na época da
operação "Quixeramobim Limpo", deflagrada em março deste ano.
Operação nacional contra a corrupção
A megaoperação é realizada em 12 Estados em uma parceria que envolve o Ministério Público, a Controladoria Geral da União, a Receita Federal e a Polícia Federal.
O objetivo da ação é dissolver esquemas criminosos cujos desvios de
verbas podem ultrapassar R$ 1,1 bilhão. Além do Ceará, são investigados
gestores públicos nos estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do
Norte, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.
Atualizada às 10h05. Leia mais no Diário do Nordeste.
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