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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Postos de combustíveis vão fechar à partir das 6 da noite por falta de segurança

Postos de combustíveis vão fechar à noite por falta de segurança
 Os postos de combustíveis passarão a fechar suas portas a partir das 18 horas, em João Pessoa. A decisão foi tomada pelos empresários do setor, após dez estabelecimentos terem sido assaltados na noite desta terça-feira, 20. A crescente onda violência e a total ausência do poder público motivaram a adoção da medida, considerada drástica e ao mesmo tempo necessária, considerando que até a primeira semana de agosto, mais de cem postos foram alvo da ação dos bandidos.

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB) informou que os empresários cansaram de esperar por uma resposta dos órgãos de segurança, apesar de todo o esforço no sentido de colaborar com as medidas de proteção aos estabelecimentos. “Nos reunimos várias vezes com as autoridades, pedimos e nos colocamos a disposição para ajudar, promovemos investimentos em segurança eletrônica, mas chega uma hora que não se pode mais agüentar tantos prejuízos”, comentou o presidente da entidade, Omar Hamad Filho.

Outra preocupação dos empresários, revelou o presidente do Sindipetro-PB, é com a vida de clientes e trabalhadores, já que muitas vezes os meliantes já chegam atirando para impor medo nas pessoas. “São cada vez mais audaciosos os registros”, destacou.

Em que pesem os investimentos em segurança privada realizados pelos empresários, os assaltos têm se multiplicado ao longo não foi suficiente para frear a ousadia dos bandidos, observa Omar Hamad Filho. “Antes esses meliantes chegavam e levavam só o dinheiro. Agora, muito mais armados, muitas vezes drogados e nervosos, chegam dispostos, inclusive, a matar”, comenta o presidente do Sindipetro.

O presidente do Sindipetro, Omar Aristides Hamad Filho, disse que os empresários estão dispostos a colaborar ainda mais com a segurança pública e esperam uma resposta nos próximos dias das autoridades. “Queremos colaborar e acreditamos numa solução conjunta para o problema”, finalizou. Pbagora.

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